Pô cara, assim num dah!Um ano tem 365 dias para podermos estudar. Depois de tirarmos 52 domingos, só nos restam 313 dias.
No "Verão-Açu" há 50 dias durante os quais faz demasiado calor para podermos estudar. Assim restam-nos 263 dias.
Dormimos 8 horas por dia; por ano isso são 122 dias. Agora temos 141 dias.
Se nos derem 1 hora por dia para fazermos o que nos apetecer,15 dias desaparecem, assim restam-nos 126 dias.
Gastamos 2 horas por dia a comer, assim usamos desta maneira 30 dias e sobram-nos apenas 96 dias no nosso ano.
Gastamos 1 hora por dia para falar com amigos e familiares, o que nos tira 15 dias mais, e então restam-nos 81.
Exames e testes ocupam no mínimo 35 dias do nosso ano, portanto só nos restam 46.
Tirando aproximadamente 40 dias de férias e feriados, ficamos apenas com 6 dias.
Digamos que no mínimo ficamos 3 dias doentes, e estamos então com apenas 3 dias para poder estudar!
Digamos também que só saímos 2 dias! Só resta 1 dia!!!!
Porém, esse único dia..... é o nosso aniversário!
mas... infeslismente...Assim dirá o tio Eve:
Pra que dividir sem racionarNa vida é sempre bom multiplicarE por A mais BEu quero demonstrarQue gosto imensamente de vocêPor uma fração infinitesimalVocê criou um caso de cálculo integralE para resolver este problemaEu tenho um teorema banalQuando dois meios se encontram desaparece a fraçãoE se achamos a unidadeEstá resolvida a questãoPara finalizar vamos recordarQue menos por menos dá mais, amorSe vão as paralelasAo infinito se encontrarPor que demoram tanto dois corações se integrarSe desesperadamente, incomensuravelmente,Eu estou perdidamente apaixonado por você?[Antônio Carlos Jobim]O nosso amor tende a infinito.Ele é indeterminável.Nunca se acha o seu real valor.Sempre mostra-se imensurável.Por mais que o procures com amor.Assim nunca terminas.Matemática que te indeterminas.[Elisio Sousa Macia] Eu derivei meu amorMas percebi que o limiteTendia para o infinito.Como solução somente a integração.Usei a integral indefinidaPara calcular seu tamanho,Mas percebi que era n-dimensional.Então achei que era tudo aleatório e que dependia do referencial.Em cada ângulo imaginei meu amor,Mas percebi que em leis não se enquadrava.Achei tudo aleatório,Pedi socorro à probabilidade.Se era uma variável discreta ou contínua,Foi difícil diagnosticar.Mesmo com intervalo de confiançaO amor caiu além dos limites.Soltei o coeficiente de aceitação,Mas o amor assumiu valoresDe uma complexa inequação.Então tarde eu percebiQue o amor não tem explicação.[André M. Hemerly]
Como colar na UEPADr. Régis Francisco